Feito a partir das variedades Galega, Madural, Cobrançosa e Picual, o conjunto produz um azeite com um frutado único acompanhado de amargura e picante singulares.
A cultura da oliveira remonta ao período da invenção da agricultura e do cultivo da vinha e do vinho, há cerca de 8.000 anos, no Próximo Oriente e na Mesopotâmia.
É um emblema das civilizações mediterrânicas, e simboliza vida, eternidade, força e paz.
O “Ouro verde do Mediterrâneo” pode ser utilizado tanto cru (em molhos para salada ou em vez de manteiga na massa, por exemplo) como cozido (para cozinhar carne ou legumes ou para fritar). Contudo, é importante não o utilizar a uma temperatura demasiado elevada (mais de 210°C), para além da qual se deteriora.
As características organoléticas estão agrupadas sob três rubricas principais:
Vacinata propõe 2 azeites diferentes pelo seu frutado, consequência do estado de maturação na qual a azeitona está no momento da colheita.
Assim, o azeite Terras Senhoriais, biológico, tem um frutado verde com aromas de folha de oliveira, alcachofra e maçã verde; sentem-se traços de alfarroba, nozes pecã e caju, prolongados por uma pungência média no final.
Pelos seus aromas herbáceos, combina muito bem com saladas e vegetais que sejam crus ou cozidos. A nossa receita favorita é com tomate cru e queijo: simples, eficaz, uma delícia...
O azeite Val d’Dama tem um frutado maduro com aromas de tomate seco, nozes pecã e caju torrado. Podemos notar um sabor ligeiro a amargo e pungência no final. É um azeite redondo em boca e de textura suave que se utiliza muito bem para regar um peixe grelhado ou em sobremesas.
Mas ficamos com que o azeite é composto de 99% de lipídios, gorduras chamadas triglicéridos que, no caso do azeite, são 75% de gorduras monoinsaturadas.
São muito procuradas pelos seus benefícios na nossa saúde, particularmente no sistema cardiovascular humano.
As suplementações desse líquido valioso são abundantes, entre as quais:
Foi inscrita na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO a 16 de Novembro de 2010.
A dieta mediterrânica é mais que uma simples dieta, é um estilo de vida, o convívio como ponto de honra, onde privilegiamos a cozinha caseira e a sazonal, a qualidade em detrimento da quantidade, ...
Caracteriza-se por um consumo abundante de frutas, legumes, leguminosas, cereais, ervas aromáticas e azeite; um consumo moderado de produtos lácteos de várias origens (principalmente caprinos e ovinos e, em menor medida, vacas), ovos e peixe pelos seus conteúdos proteicos, e vinho só durante as refeições; consumo limitado de carne e doces.
O azeite é um ingrediente importante da dieta mediterrânica sobretudo pelo seu efeito antioxidante: o seu consumo diário é uma barreira contra as doenças cardiovasculares.
De um modo geral, a dieta mediterrânica permitiria uma maior longevidade e uma maior esperança de vida em boa saúde.
